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"Vai vencer. Gastarei até às minhas últimas energias"

Certo de que o PSD vai ganhar as eleições legislativas de 2015, sozinho ou coligado com o CDS, Luís Montenegro lamenta, em entrevista ao Público, que ?haja responsáveis da coligação a querer esclarecer a opinião pública sobre o que foi uma discussão interna de posições?. Isto porque, no seu entender, ?o que interessa? são as soluções encontradas pelo Governo e não as divergências que acabam por ser ultrapassadas.

"Vai vencer. Gastarei até às minhas últimas energias"
Notícias ao Minuto

08:45 - 24/10/14 por Notícias Ao Minuto

Política Luís Montenegro

No dia em que se iniciam as jornadas parlamentares do PSD e CDS, o líder da bancada parlamentar social-democrata deu uma entrevista ao Público, na qual lamentou o facto de o PS não se ter mostrado disponível para negociar com a maioria a reforma do IRS e da fiscalidade verde.

Luís Montenegro mostrou-se também convicto de que o partido ao qual pertence vai ganhar as próximas legislativas, seja sozinho ou coligado.

“É inacreditável que o maior partido da oposição não possa estar disponível para alicerçar estruturas sólidas dos principais sistemas. Só uma liderança fraca é que tem medo de fazer uma aproximação ao Governo. O PS nunca esteve disponível para fazer grandes compromissos para o futuro”, afirmou Luís Montenegro.

O deputado salientou, ainda, o facto de considerar o PS um “partido muito interesseiro, com uma certa arrogância, que só está a tentar aproveitar e potenciar focos de descontentamento”.

Questionado sobre as dissidências existentes dentro da maioria, nomeadamente no que diz respeito à descida de impostos como o IRS, reivindicada pelo CDS, Luís Montenegro foi perentório: “Não vale a pena insistir. É um erro que haja responsáveis da coligação a querer esclarecer a opinião pública sobre o que foi uma discussão interna de posições que podiam ser diferentes no princípio”.

“Renovar a maioria” nas próximas eleições legislativas é, de resto, o foco do líder da bancada social-democrata, ciente de que “há todas as condições” para que a coligação continue a governar, mesmo que não haja acordo para uma coligação pré-eleitoral.

“Vai vencer. E eu gastarei até às minhas últimas energias, todas elas, para cumprir esse objetivo”, garantiu.

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