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"Ninguém sabe de que Relvas é doutor mas que manda, manda"

O antigo Presidente da República, Mário Soares, comenta esta semana, no habitual artigo de opinião publicado no Diário de Notícias (DN), o previsível aval de Belém ao Orçamento do Estado para 2013, classificando-o como “um balão de oxigénio” que permitirá ao Governo continuar a fazer “grandes estragos” e “tudo o que o ministro Relvas invente”, por isso “anda de novo tão sorridente e seguro de si”.

"Ninguém sabe de que Relvas é doutor mas que manda, manda"
Notícias ao Minuto

08:22 - 18/12/12 por Notícias Ao Minuto

Política Soares

Na sua habitual coluna de opinião no DN, esta terça-feira com o título “Um péssimo Orçamento”, Mário Soares lembra que ninguém, “à excepção do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e dos seus secretários de Estado, que nele trabalharam”, elogia o Orçamento do Estado para o próximo ano, que o Presidente da República deverá promulgar e depois pedir a fiscalização sucessiva ao Tribunal Constitucional.

“Não creio que seja uma boa solução. Trata-se de dar ao Governo um balão de oxigénio por mais algum tempo, durante o qual fará grandes estragos no País e no Estado, que serão irreparáveis”, escreve Soares, destacando “as vendas por qualquer preço da TAP, da televisão, da ANA”.

A juntar a isto, acrescenta o conselheiro de Estado, “tudo o mais que o ministro Relvas invente, para nos arruinar como nação. Por isso anda de novo tão sorridente e seguro de si, apesar de dizerem que é um falso doutor”.

“De quê? Ninguém sabe ao certo, mas que manda, manda, graças ao apoio permanente do primeiro-ministro”, remata Soares.

No artigo, o histórico socialista recupera também as críticas ao ministro dos Negócios Estrangeiros, por este ter invocado “o interesse nacional” para votar favorável o Orçamento, e considera que “Passos Coelho deve ter-se rido muito” com o aviso de Paulo Portas para que o primeiro-ministro ouça mais o CDS-PP, “e menos o ministro das Finanças, relativamente ao Orçamento do Estado para 2014”.

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