"Primeiro paga-se, depois logo se vê"

Bagão Félix está contra a medida sobre a sobretaxa de IRS incluída no novo Orçamento do Estado. O economista escreve, no Público, que se trata de uma medida imprevisível que depende do comportamento dos incumpridores.

--

©

Notícias Ao Minuto
16/10/2014 09:05 ‧ 16/10/2014 por Notícias Ao Minuto

Política

Bagão Félix

A ministra das Finanças acredita que o aumento do combate à evasão fiscal vai permitir ao Governo engordar o seu ‘porquinho migalheiro’. E os tostões que vierem a mais serão distribuídos pelos contribuintes, em 2016, como compensação pelos seus esforços. Uma medida de “limbo fiscal provisório e precário” com a qual Bagão Félix não concorda.

“Primeiro paga-se, depois logo se vê. A ironia é que a redução fiscal para os contribuintes cumpridores fica dependente do comportamento dos incumpridores”, afirma o economista, em análise a uma das medidas do Orçamento do Estado, apresentado esta quarta-feira. Medida esta que, defende, parece mais “própria de uma campanha eleitoral”, embora o próprio primeiro-ministro já tenha vindo a público dizer que não tem em vista o arrecadar de votos para as próximas eleições.

Bagão Félix defende que desta forma o Executivo de Passos Coelho “engendrou uma escapatória técnica para um problema político no seio da maioria para minimizar os riscos de instabilidade política e de mal-estar europeu”.

A medida, escreve no Público, contraria, no entanto, “as regras de previsibilidade e estabilidade”.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas