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Revisão do défice é "mais um esforço sobre os portugueses"

O presidente do Grupo Parlamentar do PS, Eduardo Ferro Rodrigues, adiantou, nesta tarde de terça-feira, que a revisão em alta da meta do défice para 2015 aconteceu porque ?não havia alternativa? e que significará ?mais um esforço que vai cair sobre os portugueses entre 2014 e 2015?. À saída da reunião com Maria Luís Albuquerque, o socialista sublinhou ainda este será um ?Orçamento de esgotamento do país?.

Revisão do défice é "mais um esforço sobre os portugueses"
Notícias ao Minuto

19:29 - 14/10/14 por Anabela de Sousa Dantas

Política Ferro Rodrigues

Eduardo Ferro Rodrigues encontrou-se esta terça-feira com os ministros das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e à saída da reunião adiantou, aos jornalistas, que espera mais informação do que “aquela que o Governo tem feito sair a conta-gotas sobre as medidas fiscais, mas infelizmente vamos ter que esperar mais 24 horas para termos essas respostas”.

“Aparentemente aquilo que se passa é que este Orçamento continua a ser um Orçamento de esgotamento do país, um Orçamento de um Governo esgotado, um Orçamento de continuidade”, esclareceu o antigo secretário-geral socialista.

Quando questionado sobre a revisão em alta da meta do défice para 2015, Ferro Rodrigues adiantou que esta “representa mais um esforço que vai cair sobre os portugueses entre 2014 e 2015”.

“Verifica-se que todas expetativas que foram criadas por Paulo Portas de diminuição de sobretaxas e de impostos não se verificam. Esta inovação de criar regras em que há um governo que cobra impostos e depois há um futuro governo que devolve dinheiro aos contribuintes pode ser muito audaz do ponto de vista da imaginação, mas aquilo que se passa é que o próximo governo tem que ter toda margem de manobra para construir o seu próprio Orçamento para acabar com esta política de empobrecimento do país”, acrescentou.

Questionado sobre se o PS se inclina para votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2015, Ferro Rodrigues esclareceu que “se o PS chegar ao Governo levará em linha de conta todos os aspetos que necessitam de continuidade”, mas “não pode estar condicionado na elaboração de um Orçamento”.

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