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PCP leva política de transportes ao Parlamento

O secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, disse hoje que o Governo está a "projetar o futuro" na área dos transportes, com o PCP a criticar a política do executivo para o setor.

PCP leva política de transportes ao Parlamento
Notícias ao Minuto

17:08 - 02/10/14 por Lusa

Política Oposição

"Arrumar a casa, consolidar o setor e projetar o futuro. Este foi o mandato desde o início, continua a ser o nosso mandato e continuará a sê-lo até ao fim da legislatura", disse Sérgio Monteiro no parlamento, na primeira intervenção num debate desta tarde pedido pelo PCP sobre o setor dos transportes e a política do Governo.

Os comunistas, pelo deputado Bruno Dias, acusaram o Governo de "transformar os serviços públicos [de transportes] em negócios privados" e de "penalizar de uma forma brutal os trabalhadores e utentes das empresas do setor" ao mesmo tempo que "sacrifica" setores estratégicos para a economia e vitais para as pessoas "ao sabor das agendas das multinacionais".

"À pressa e à calada, no recato do Conselho de Ministros", o executivo tem vindo a fazer mexidas que os comunistas contestam, nomeadamente a fusão entre a REFER e a Estradas de Portugal (EP).

Na resposta, Sérgio Monteiro lembrou que em 2010, antes da entrada do atual Governo em funções, o nível de indemnizações compensatórias por serviço prestado pelas empresas do setor era de 173 milhões do ano, que compararão com zero euros gastos em 2015.

"No próximo ano, no final do nosso mandato, o nível de indemnizações compensatórias será zero", sustentou o governante, para quem o debate sobre o setor "não pode ser instrumento de arremesso político nem estar captado por outras agendas".

Na primeira ronda de intervenções do debate desta tarde no parlamento, PSD e CDS-PP questionaram os comunistas sobre as propostas que têm para o setor, acusando o partido de não trazer ideias novas para o debate.

O PS, pela deputada Ana Paula Vitorino, acusou o Governo e o secretário de Estado da tutela de "não perceber nada de empresas e muito menos do setor", falando sobre a fusão entre a REFER e a EP, uma junção entre duas empresas incomparáveis, advogou.

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