CDS/PP quer travar aumento das subvenções aos partidos
O CDS/PP-Madeira anunciou hoje que vai apresentar uma proposta na Assembleia Legislativa da região para impedir o aumento "escandaloso" da subvenção dos partidos com valor atualizado com base no salário mínimo nacional.
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Política Madeira
"A comissão política regional do CDS/PP/Madeira decidiu mandatar o seu grupo parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira para usar todos os meios ao seu alcance a fim de travar o aumento da subvenção aos partidos por via da atualização do salário mínimo nacional", declarou o líder centrista madeirense José Manuel Rodrigues após a reunião esta noite deste órgão do partido.
O responsável do CDS/PP insular adiantou que os deputados do partido no parlamento regional "vão marcar com caráter obrigatório e de urgência uma proposta de redução em 50 por cento da subvenção dos partidos e grupos parlamentares, o que representa uma poupança aos contribuintes na ordem dos 2,7 milhões de euros.
José Manuel Rodrigues salientou que, desde 2005, o partido na região vem contestando "os valores escandalosos desta subvenção decidida pelo PSD e todos os anos apresenta proposta para a sua redução".
Mas o CDS/PP-M considera que "agora o escândalo é maior, uma vez que estando a subvenção parlamentar indexada ao salário mínimo, a subida justa desta remuneração implica, se não houver alterações, o aumento da subvenção no valor de 220 mil euros", uma situação que o partido classifica de "claramente inaceitável".
O CDS/M apelou também a todos os partidos com representação no parlamento madeirense que viabilizem uma acordo para "travar a subida da subvenção parlamentar e aceitar uma redução para níveis aceitáveis".
José Manuel Rodrigues deixou ainda um desafio aos cinco candidatos à liderança do PSD/M para que "convençam o seu partido e os deputados a aprovarem uma redução do 'jackpot' parlamentar".
Nesta reunião da comissão política, os responsáveis centristas insulares consideraram que o Governo Regional da Madeira, liderado por Alberto João Jardim, "está transformado numa comissão eleitoral das diretas do PSD/M", enquanto "se avolumam os problemas económicos e sociais da região".
O líder do CDS/M apontou como exemplo os recentes problemas nos setores da Saúde e Educação como "exemplos de incompetência e da inércia que tomou conta do executivo madeirense".
A comissão política elogiou o trabalho desenvolvido no último ano pela Câmara Municipal de Santana, a única na Madeira governada pelo partido, bem como das juntas de freguesia, considerando serem exemplo de "bom senso político, rigor financeiro e grande sensibilidade social, tudo o que falta na governação da Madeira que se encontra paralisada pelas guerras pela liderança do PSD".
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