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"Cheira-me a história anónima construída em época eleitoral"

Manuela Ferreira Leite recusou-se, no seu comentário semanal na TVI24, a comentar o caso Tecnoforma que envolve Pedro Passos Coelho por considerar que não se fala ?sequer de factos, mas de sugestões e denúncias que cheiram àquelas histórias anónimas construídas frequentemente em época eleitoral?.

"Cheira-me a história anónima construída em época eleitoral"
Notícias ao Minuto

23:01 - 25/09/14 por Goreti Pera

Política Manuela Ferreira Leite

“Tenho uma relutância de princípio de falar sobre assuntos que não são sequer factos, são sugestões, são denúncias, são coisas que andam no ar”, começou por dizer Manuela Ferreira Leite, no programa ‘Política Mesmo’ da TVI24.

Foi com este argumento que a antiga líder do PSD se recusou a comentar a polémica que envolver Pedro Passos Coelho no caso Tecnoforma.

“Este tema veio para a praça pública numa altura em que se entrou já em campanha eleitoral e portanto cheira sempre muito àquelas histórias anónimas que se vão construindo para ganhar eleições e destruir pessoas em épocas eleitorais. Não é a primeira vez que isto acontece”, explicou a economista.

Quando questionada com a hipótese de o primeiro-ministro ter recebido cinco mil euros por mês enquanto exercia na Assembleia da República a função de deputado em regime de exclusividade, a comentadora afirmou: “Se eu tivesse recebido mil contos, há 20 anos, durante três anos, todos os meses, eu era uma pessoa rica. Riquíssima. E não vejo sinais exteriores de riqueza” em Passos Coelho.

“O país perde muito em não aproveitar os tempos eleitorais para discutir aquilo que efetivamente interessa ao país”, lamentou, em jeito de remate.

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