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Escolha de Moedas: "Se Juncker quiser contar esta história..."

Dias depois de Manuela Ferreira Leite ter revelado que Silva Peneda era o eleito de Jean Claude Juncker para a pasta do Emprego e Assuntos Sociais e que Pedro Passos Coelho tinha rejeitado a hipótese (levando para a Comissão Europeia Carlos Moedas), o presidente do Conselho Económico e Social, em declarações à Rádio Renascença, confirma a versão da antiga primeira-ministra, diz que o assunto está encerrado mas mostra-se curioso para ouvir Juncker contar a história.

Escolha de Moedas: "Se Juncker quiser contar esta história..."
Notícias ao Minuto

07:00 - 21/09/14 por Notícias Ao Minuto

Política Silva Peneda

Depois de Manuela Ferreira Leite ter dito que a pasta do Emprego e dos Assuntos Socias “não era para Portugal, era para um português: Silva Peneda”, o presidente do Conselho Económico e Social veio colocar os pontos nos ‘i’s’ e dar o assunto como encerrado.

No programa ‘Conversas Cruzadas’ da Rádio Renascença, Silva Peneda diz que não é do interesse de Portugal “saber uma história com muito de pessoal”. O antigo ministro não se quis alongar no assunto, mas deixou no ar a curiosidade em saber a ‘versão’ do agora presidente da Comissão Europeia: “Se o sr. Jean Claude Juncker quiser, um dia, contar esta história... ele que a conte".

Silva Peneda quis por um ponto final na história, dizendo que não se quer “colocar em bicos de pés num assunto que está arrumado e decidido”.

“Quem tem poder de decisão decidiu da forma que entendeu ser a mais adequada para os interesses do país. O assunto está arrumado. Não quero alimentar nenhuma polémica sobre esta questão”, disse o ex-ministro aos microfones da rádio.

Silva Peneda garante ainda que não está “ferido” e que é preciso encarar toda a situação “com normalidade”.

Quando questionado sobre a escolha de Passos Coelho – que decidiu levar Carlos Moedas para a Comissão Europeia, ficando o ex-governante com a pasta da Investigação –, Silva Peneda diz não ter “nenhuma explicação” para a decisão.

“Passos Coelho é o primeiro-ministro de Portugal. Tem um poder legítimo. Decide de acordo com aquilo que entende serem os interesses nacionais. Ponto final”, esclareceu.

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