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Reconhecer erros é "correto" mas falta "resolver problemas"

Na antena da SIC Notícias, Francisco Louçã abordou os dois pedidos de desculpa de governantes ouvidos nos últimos dias: o de Paula Teixeira da Cruz e o de Nuno Crato.

Reconhecer erros é "correto" mas falta "resolver problemas"
Notícias ao Minuto

22:39 - 19/09/14 por Notícias Ao Minuto

Política Francisco Louçã

Francisco Louçã aproveitou o seu espaço de comentário semanal na antena da SIC Notícias para falar do que diz ter sido uma “semana de dois pedidos de desculpa”, fazendo referência a Paula Teixeira da Cruz e a Nuno Crato.

Recorde-se que a ministra da Justiça assumiu o “transtorno” provocado pelas falhas na plataforma judicial Citius enquanto Nuno Crato, ministro da Educação, pediu desculpa a pais, alunos e professores afetados por atrasos no início do ano letivo devido a falhas no concurso de colocação de professores.

Para o antigo líder do Bloco de Esquerda, “o facto de haver um pedido de desculpas que decorre da constatação de um erro que afetou pessoas é correto”, disse, salientando ainda assim que a prioridade passa agora por “resolver estes problemas”, os quais descreve como de uma “dimensão inimaginável”.

No caso da fórmula usada na colocação de professores, Francisco Louçã descreve o erro como uma “coisa lamentável”, explicando que o que a fórmula fazia passava por “somar os níveis da graduação dos professores com as percentagens da sua avaliação curricular e fazer uma média”, algo que diz “não ter nenhum sentido”.

Para o antigo deputado, este terá sido mesmo o pior início de ano letivo dos últimos dez anos, recordando que “há dez anos atrás era o governo de Santana Lopes e Paulo Portas” que estava no poder, numa altura em que o início do ano letivo também foi marcado por problemas.

Já sobre as falhas no portal Citius, Louçã recordou que na plataforma haverá cerca de 85 milhões de documentos judiciais, algo que deveria ter sido em conta: a “ser feito como foi feito, só poderia dar um crash informático”, criticou, acrescentado que a situação era “antecipável” mas que “não foram feitos testes generalizados” nem “planos de contingência”.

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