'Perdoa-me' chegou ao Parlamento. Desculpas sentidas ou estratégia?
Depois de garantir que tudo estava a correr com normalidade no que diz respeito à contratação dos professores, Nuno Crato admitiu ontem que houve falhas e pediu desculpas. Mas de que forma pode ser encarada esta nova atitude? Há quem considere que é uma forma mais verdadeira de fazer política. Outros há que consideram que são desculpas para o eleitor ver.
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Política Educação
O ministro da Educação, Nuno Crato, pediu ontem desculpas pelas falhas registadas no início do novo ano letivo. Com eleições legislativas aí à porta, há quem já veja nesta postura uma forma de tentar agradar os eleitores.
Para o politólogo José Adelino Maltez é cedo para se perceber se há uma nova politica, mas não há duvidas de que há, pelo menos, “uma nova política de imagem”. Marques Mendes, ex-líder do PSD, partilha da mesma opinião e considera mesmo que o que se passou ontem no parlamento lhe parece “a reconstituição do programa ‘Perdoa-me’, mas para eleitor ver”.
Por outro lado, há quem considere que se deve encarar o pedido de desculpas como algo factual e incontornável, e que não se deve “extrair um significado político maior destes gestos”, afirma cientista político Carlos Jalali.
Já elementos do PSD e do CDS, como o deputado Hugo Soares e o líder parlamentar Nuno Magalhães, consideram que se deve olhar para a atitude de Nuno Crato como algo positivo, de alguém que sabe assumir os seus erros.
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