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"Passos que Marinho e Pinto dá vão condená-lo à irrelevância"

O antigo bastonário da Ordem dos Advogados fez um brilharete à frente do Movimento Partido Terra (MPT) e conseguiu dois lugares em Bruxelas mas afinal não era bem aquilo que queria. A sua intenção é candidatar-se às legislativas do próximo ano, com um partido novo, e as presidenciais não estão descartadas.

"Passos que Marinho e Pinto dá vão condená-lo à irrelevância"
Notícias ao Minuto

08:19 - 15/09/14 por Notícias Ao Minuto

Política Legislativas

Marinho e Pinto fez com o Movimento Partido Terra (MPT) aquilo que ainda ninguém tinha feito, levou-o da sétima posição política para a quarta, conseguindo 7% dos votos e duas representações no Parlamento Europeu.

Para José Pacheco Pereira, a explicação é simples. “Marinho e Pinto fala português para os portugueses. Não fala nem para o que os jornalistas querem que eles digam, nem para o establishment mediático e político dos dias de hoje”, explica, citado pelo jornal i.

Mas Marinho e Pinto tem aspirações maiores e Bruxelas só não chega. Sendo assim, vai criar um partido para concorrer às legislativas de finais de 2015 e, atenção: as presidenciais ficam a poucos meses de distância desta data e não foram descartadas, de acordo com a mesma publicação.

A criação de um partido é um processo moroso, é preciso apresentar estatutos, recolher assinaturas, receber o aval do Tribunal Constitucional, fazer um congresso e eleger os órgãos dirigentes. Se no MPT, o advogado de Coimbra já gozava de alguma “implantação local”, um pouco por todo o país, como disse Marcelo Rebelo de Sousa, com um novo partido tem que começar tudo do zero.

“Uma coisa são eleições europeias, outra coisas são as legislativas” relembrou o professor, sublinhando que o advogado “pode não ter peso relevante” a nível nacional.

Augusto Santos Silva, ex-ministro socialista, é perentório: “Todos os passos que Marinho e Pinto dá vão condená-lo à irrelevância. Não demorou muito tempo a mostrar que era pior que os políticos que criticava”.

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