POUPANÇA NO MINUTO
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Comentador das 'últimas horas' explica como se faz
É o segundo comentador político mais visto da atualidade, ultrapassado apenas por Marcelo Rebelo de Sousa. O espaço de comentário que protagoniza todos os sábados no Jornal da Noite da SIC vale-lhe criticas pela ligação que tem ao PSD, mas confere-lhe também a mais-valia de poder revelar matérias de última hora a que poucos têm acesso. Ao Diário Económico, Marques Mendes defende-se e explica como orienta o seu trabalho de comentador.
© Global Imagens
Política Marques Mendes
Todos os sábados, jornalistas, políticos e portugueses em geral, sintonizam as suas televisões na SIC. Objetivo? Ouvir Marques Mendes, no seu espaço de comentário semanal, e esperar que o ex-líder do PSD faça mais uma revelação surpreendente, como tem sido hábito.
Entre críticas ao Governo ou notícias em primeira mão, o segundo comentador mais visto da atualidade é acusado de ser porta-voz do Governo. Apesar das fontes privilegiadas a que tem acesso, Marques Mendes rejeita as acusações e lembra que “é muitas vezes duro com o Executivo”.
Foi na TVI 24, na altura em que José Sócrates era primeiro-ministro, que Marques Mendes deu os seus primeiros passos como comentador político nos ecrãs da televisão. O salto para a SIC, diz, permitiu-lhe ter uma abordagem diferente, que lhe deu mais destaque e o consolidou.
Os seus comentários causam controvérsia e enquanto a oposição o acusa de ser o porta-voz do Governo, no PSD cria mal-estar com algumas críticas mais duras que às vezes tece.
Para o perito em televisão Edson Athayde, o modelo do político “é uma estratégia brilhante, que funciona como uma bola de neve”. Já Soromenho Marques diz que a postura de Marques Mendes “desvirtua a comunicação oficial”.
Marques Mendes, comentando o seu próprio trabalho, considera que a sua análise é “isenta e independente”.
Em declarações ao Diário Económico, o social-democrata explica que o seu trabalho consiste em reunir durante toda a semana (sobretudo sexta e sábado) os temas mais relevantes, que são divididos em três vertentes: comentário, informação e estudos. Nos dois dias que antecedem o seu comentário, e em conversa com a jornalista Maria João Ruela, define os pontos mais importantes, com maior incidência na política e economia, para falar nos 20 minutos de tempo de antena a que tem direito.
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