Carlos Moedas é o nome sugerido por Passos Coelho a Jean-Claude Juncker para o cargo de comissário. Mas em 2011, o atual secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro teve o seu papel num curioso momento da vida política nacional: é dele o único registo em imagem da assinatura do acordo entre Catroga e Teixeira dos Santos, conta a Rádio Renascença.
Já depois da assinatura entre os representantes dos dois maiores partidos nacionais, após a negociação para a assinatura do memorando da troika, Catroga exibiu-a aos jornalistas no seu telemóvel.
Carlos Moedas tornou-se militante social-democrata após a derrota eleitoral de 2009. Em 2011, Passos convidou-o para a sua equipa. Nos últimos três anos, altura em que decorreu o período de vigência do memorando da troika, Moedas foi dos elementos do Executivo que mais vezes esteve sentado com os credores internacionais na mesa de negociações.
A sua escolha para o cargo europeu tem suscitado algumas críticas por parte da oposição. António José Seguro considera mesmo que se trata de uma escolha “estritamente partidária”, que não defende os interesses do país. Da parte da coligação governamental, tanto PSD (pela voz de Marco António Costa) como o CDS (Nuno Melo) felicitaram o Governo pela escolha do secretário de Estado.
