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"Não é preciso mais dinheiro mas usá-lo de forma coordenada"

Portugal recebeu na quarta-feira a notícia de que iria arrecadar, no âmbito do quadro de fundos comunitários, 26 mil milhões da Europa. Hoje, em entrevista ao Diário Económico, Manuel Castro Almeida, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, explica que estamos na linha neste âmbito e esclarece que para aplicar estes fundos, ?não é preciso gastar mais dinheiro, mas sim usá-lo de forma mais coordenada?.

"Não é preciso mais dinheiro mas usá-lo de forma coordenada"
Notícias ao Minuto

10:46 - 01/08/14 por Notícias Ao Minuto

Política Manuel Castro Almeida

Depois de na quarta-feira, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e Durão Barroso terem anunciado uma “pipa de massa” (26 mil milhões de euros) em fundos comunitários para serem aplicadas entre 2014 e 2020, soube-se que Portugal estava na linha na frente neste âmbito. Esta sexta-feira, o Diário Económico entrevista Manuel Castro Almeida que fala sobre este tema em profundidade e estabelece uma meta para a aprovação dos programas operacionais: Setembro.

“Estamos na linha da frente do grupo de países que está a preparar o próximo ciclo de fundos comunitários. Somos dos primeiros com acordo de parceria aprovado e esperamos estar entre os primeiros com programas operacionais aprovados”, disse Castro Almeida.

Para já e com a aplicação dos fundos do quadro anterior ainda em linha de mira, o secretário de Estado assegura que “ao fim de dois anos em vigor, estamos executados 2% dos fundos. Eu queria já ter alguma execução ao fim de um ano e ao fim de dois anos quero ter muito mais que 2%”, atirou em jeito de crítica.

Neste âmbito, porque muitas vezes o problema está, após a aprovação dos projetos e adjudicação dos fundos, estes demoram a andar para a frente por estarem dependentes de uma contrapartida do Estado, saída do orçamento, Castro Almeida, garante que “vai haver uma coordenação de forma a que, quando o projeto e o fundo forem aprovados, haja também dinheiro para a contrapartida”.

Mas, numa altura em que se fala de contenção orçamental, assegura o responsável por estes programas que “isso não mexe com o volume de dinheiro do Orçamento. Mexe com a repartição do dinheiro”, e assevera que “não é preciso gastar mais dinheiro, mas sim usá-lo de forma mais coordenada”.

Com a nova Comissão Europeia ainda em vias de tomar posse, havendo ainda muitas incertezas, Almeida assegura que “o objetivo é ter em setembro a generalidade dos programas operacionais aprovados, para evitar esse problema [atrasos]”

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