Saída de Albuquerque não trará grande risco para a Economia

Numa altura em que se aproxima o prazo final para a apresentação do próximo comissário europeu português, o jornal Diário Económico foi ouvir a opinião de dois economistas que defendem que, caso se mantenha a estratégia económica gizada até aqui, não há risco de deixar sair Maria Luís Albuquerque para Bruxelas.

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Notícias Ao Minuto
30/07/2014 14:10 ‧ 30/07/2014 por Notícias Ao Minuto

Política

Decisão

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho comprometeu-se depois de uma reunião em Bruxelas a apresentar o nome escolhido por Portugal para representar os interesses lusos junto da Comissão europeia até ao final do mês. Com o prazo a findar, Passos reúne hoje com Durão Barroso, em São Bento, e mais tarde com o Presidente da República.

Com o nome de Maria Luís Albuquerque a ser veiculado insistentemente como o mais desejado para partir para Bruxelas, o Diário Económico foi saber a opinião de José Poças Esteves, presidente da agência ARC Ratings, e Albino Oliveira, da Fincor.

Estes dois responsáveis pareceram unânimes na hora de reconhecer que, apesar de ser importante manter uma política económica condizente com as opções que têm vindo a ser tomadas no passado recente, caso a ministra das Finanças seja substituída, esta alteração na trará grande risco para a economia lusa.

“Riscos existem, mas só se Portugal não souber gerir a eventual mudança. O nome do eventual novo ministro e a equipa, bem como o discurso do Governo, teriam de ir no sentido de nada de substancial mudar na política e orientação da execução orçamental e gestão financeira do Governo”, disse Poças sobre a possível saída da governante.

Sobre o nome de Carlos Moedas para suceder, acrescenta o presidente da ARC Ratings que “tem um perfil muito diferente de Maria Luís Albuquerque”, mas que apesar de ter revelado qualidades suficientes para ocupar um cargo, por si só não lhe parece “que a estabilidade, credibilidade e confiança possam advir só do facto de haver alguma continuidade”, disse ligando o secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro à política até aqui seguida.

Sobre este tema, conflui também a opinião de Albino Oliveira, que destaca “o facto do seu possível substituto ser alguém que conhece bem os principais temas em discussão”, mas também por Moedas ter estado “diretamente envolvido no relacionamento com a troika” o que, refere, “poderá ser importante na perspetiva dos mercados financeiros”. 

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