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"Este talvez não seja o momento de António Costa"

Numa entrevista ao Jornal de Notícias, o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, revela o seu favoritismo por Seguro afirmando que o atual líder do PS "antes de ser o melhor para liderar o Governo, é o melhor para liderar o PS", além de considerar que "este talvez não seja o momento de Costa".

"Este talvez não seja o momento de António Costa"
Notícias ao Minuto

12:31 - 21/07/14 por Notícias Ao Minuto

Política Autarca

O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, revela em entrevista ao Jornal de Notícias que "este talvez não seja o momento de [António] Costa", um dos candidatos a líder do Partido Socialista e que António José Seguro é a melhor opção para a liderança do partido rosa.

Para ocupar a liderança do PS, o autarca admite o favoristismo por Seguro e garante que “António José Seguro antes de ser o melhor para liderar o Governo, é o melhor para liderar o PS. António Costa tem um perfil absolutamente extraordinário, é um grande político e admiro-o há muitos anos. [Mas] a meu ver, este talvez não seja o seu momento”.

Relativamente às possibilidades de Seguro, o socialista acredita que o secretário-geral do PS pode ter uma votação forte. "Já passámos o tempo dos radicalismos e do clubismo partidário. Precisamos de ancorar a nossa ação em projetos muito definidos e com espetro largo de compromisso. Seguro é uma pessoa de compromissos”.

“António José Seguro andou entrincheirado durante três anos entre a herança do Governo de Sócrates, que as pessoas avaliaram de uma forma absolutamente negativa e a entrega do destino do país à troika. Ainda assim, é o líder do PS com melhores resultados em toda a Europa. Conseguiu fazer um compromisso entre o legado positivo de José Sócrates e um projeto alternativo para o país. O carisma constrói-se com vitórias”, acrescenta o autarca de Gaia.

Ainda sobre as eleições primárias, que terão lugar a 28 de setembro, Eduardo Vítor Rodrigues, mostra-se a favor, mas ao mesmo tempo preocupado que "as pessoas fiquem com uma má ideia das primárias, se o processo formal correr mal”.

“O candidato que vencer terá de saber coser o partido no dia seguinte. Se não sairmos todos unidos e se o vencedor não for magnânimo para fazer rapidamente a conciliação interna no PS depois deste tempo de grande radicalismo, eu temo que o partido colapse", remata.

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