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Vítor Bento e Moreira Rato são "Messi e Neymar" da banca

No seu habitual comentário na SIC, Marques Mendes falou este sábado sobre a crise no BES e sobre os nomes avançados para a liderança do Banco, afirmando que confia plenamente em Vítor Bento e Moreira Rato. O social-democrata falou ainda sobre o debate do Estado da Nação que apelidou de ‘pobrezinho’ e do Conselho de Estado, que disse ter reforço o apelo de consenso do Presidente da República, Cavaco Silva.

Vítor Bento e Moreira Rato são "Messi e Neymar" da banca
Notícias ao Minuto

22:15 - 05/07/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Marques Mendes

Relativamente ao principal tema da agenda mediática nos últimos dias, a crise no BES, Luís Marques Mendes disse confiar na escolha de Vítor Bento e Moreira Rato para liderarem o banco, lembrando a competência do primeiro e a forte ligação do presidente do IGCP aos investidores, afirmando que também os mercados reagiram bem a esta ideia.

“Os mercados deram ontem o primeiro sinal que acham bem esta decisão [proposta de Vítor Bento e Moreira Rato para a liderança do BES]”, afirmou o social-democrata, lembrando que tanto investidores, como acionistas, mas também o Banco de Portugal pretendiam ter um nome distante da administração cessante. Sobre as críticas dos partidos, Mendes lembrou que “são dois técnicos”, “sem filiação partidária”, razão pela qual, considerou que “os críticos não têm razão nenhuma”.

Sobre a dupla Bento e Rato, Marques Mendes disse considerar que a escolha não poderia ter sido melhor, desenhando uma analogia com o mundo do futebol dizendo que este era um “dream team (…) uma espécie de Messi e Neymar aplicado à banca”. Individualizando, sobre Vitor Bento disse que é “competente, credível, sério e prestigiado”, chegando a afirmar que a aceitação desta posição acontece quase por “serviço patriótico”.

Sobre o presidente do IGCP lembrou a estratégia gizada de regresso de Portugal aos mercados, atestando a “grande influência junto dos investidores”, algo que considerou muito importante dadas as funções que ocupará, provavelmente, no BES.

Noutro ponto, sobre o Conselho de Estado, que se realizou no final desta semana, Marques Mendes lembrou a “importância do apelo ao consenso”, afirmando que “Cavaco Silva marcou pontos”, sobretudo por considerar que, face ao atual ambiente político e com eleições legislativas à porta, nesse momento, “ganhe quem ganhar, provavelmente não vai haver maioria absoluta”, reforçando o discurso do Presidente da República que voltou a apelar ao consenso.

Sobre o debate do Estado da Nação, que se realizou no Parlamento, o antigo dirigente do PSD frisou que Passo Coelho estava numa posição mais confortável face aos dados económicos recentes e que António José Seguro combate em dois campos de batalha, numa alusão à luta pela liderança interna do PS, mas também ao facto de este ter de fazer oposição parlamentar ao Governo. Todavia, caracterizou todo o debate como "pobrezinho".

“Foi um debate sem história. Foi dos debates mais pobrezinhos que assisti no Parlamento. Se os deputados acham que é assim que se vai prestigiar o Parlamento estão enganados. Os portugueses não ligaram quase nada ao debate do Estado da Nação e não perderam nada”, atirou, acrescentando que “Seguro tem uma tarefa muito difícil. Com as primárias a decorrer ninguém sabe se deve levar a sério o que ele diz”, concluindo que “no essencial, tudo o que era importante [debater] passou ao lado do debate [natalidade, impostos, entre outros]”.

Por fim, sobre a escolha para Comissário Europeu português, Mendes frisou a importância de consensualizar nomes entre os dois principais partidos com assento parlamentar, afirmando que Vítor Bento estaria, antes de entrar para o BES, numa ‘shorlist’ para a posição, afastando ainda a possibilidade de ser nomeada uma figura do Governo e avançando os nomes de António Barreto, Silva Peneda, Luís Amado ou Jaime Gama, como potenciais candidatos à posição.

Sobre uma eventual crise na coligação disse Mendes que o que se passou “não foram arrufos de namorados, mas foram arrufos de parceiros de coligação”, afirmando ser da opinião “vamos ter um acordo global em setembro”, sobre se os partidos concorreram a eleições conjuntamente ou separados.

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