Enquanto Cavaco Silva está na China a fomentar maiores e melhores relações económicas e diplomáticas com aquele ‘gigante’ asiático, em Portugal critica-se a escolha do Presidente da República.
Ontem, durante um debate na Universidade Católica do Porto, José Manuel Félix Ribeiro, economista e autor do livro ‘Portugal, a economia de um país rebelde’, teceu algumas considerações sobre a crise portuguesa e a forma de a ultrapassar.
Para o economista, o crescimento não se pode centrar apenas na exportação, “é preciso atrair investimento e gente que ensine coisas que não sabemos fazer”.
E esta “gente” a atrair não poderá circunscrever-se apenas à China.
“O nosso futuro não é ser a loja dos 300”, referiu, acrescentando que Portugal devia olhar com outros olhos para os mercados da América do Norte (Canadá, EUA e México), bem como para países como a Alemanha, Suécia, Noruega, Israel, Índia, Japão e também os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Sobre o fim do programa de ajustamento, Félix Ribeiro assegurou que “é uma ilusão pensar-se que o país vai crescer com a saída da troika”