"Estamos a atingir os limites da dignidade humana"

Silva Peneda, presidente do Conselho Económico e Social, critica, em entrevista ao semanário Sol, o facto de ser o Tribunal Constitucional a decidir o Orçamento do Estado, condena a greve dos estivadores, defende Angela Merkel, mas mostra-se preocupado com a situação social do País.

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Notícias ao Minuto
16/11/2012 08:08 ‧ 16/11/2012 por Notícias ao Minuto

Política

Silva Peneda

“Em termos sociais: atenção, que estamos a atingir os limites da dignidade humana”, alerta Silva Peneda, presidente do Conselho Económico e Social, em entrevista ao semanário Sol, publicada esta sexta-feira. A advertência é feita no contexto do corte de 4 mil milhões de euros na despesa do Estado, anunciado pelo Governo, sendo que o responsável afirma que a abordagem do Executivo “não foi a melhor” e que “seria útil abrir mais a negociação para tornar a agenda mais interessante para todos”.

No que diz respeito à reforma do Estado, defende que os partidos do arco da governação (PSD, CDS e PS) “deviam fazer um pacto a dez anos, sobre três áreas: fiscalidade, Justiça e reorganização do Estado.

Por outro lado, Silva Peneda mostra-se preocupado com uma hipotética inconstitucionalidade do Orçamento do Estado para 2013 e diz classifica de “mau hábito” o facto de ser o “Tribunal Constitucional a decidir” o Orçamento. “Não gostava de viver num país em que todos os orçamentos são decididos pelos juízes”, comenta.

O presidente do Conselho Económico e Social considera ainda que “a greve dos estivadores é muito má”. “O prejuízo para o País é imenso”, sublinha.

Relativamente à chanceler alemã Angela Merkel, o responsável afiança que a sua “diabolização é errada”. “Estou muito feliz que ela tenha apoiado a criação de um banco de fomento, um instrumento muito importante para financiar investimentos”, declara no âmbito da visita de Merkel a Portugal.

Nesta senda, Silva Peneda enaltece também “o intenso e meritório trabalho do nosso Ministério das Finanças”. 

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