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"Este é o Governo mais à direita dos últimos 40 anos"

O antigo presidente do CDS, Freitas do Amaral, recuperou hoje, numa cerimónia em Lisboa, duras críticas ao atual Governo que classifica de ser o “mais à direita que Portugal teve nos últimos 40 anos”. Freitas do Amaral acusa do Executivo “procurar de forma dissimulada mas persistente realizar, sem o reconhecer perante os portugueses, uma mudança constitucional sob forma inconstitucional”, conta a rádio TSF.

"Este é o Governo mais à direita dos últimos 40 anos"
Notícias ao Minuto

13:04 - 21/04/14 por Notícias Ao Minuto

Política Freitas do Amaral

No discurso que proferiu no congresso ‘A Revolução de Abril: Portugal 1974-75’, que decorre entre hoje e quinta-feira no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, Freitas do Amaral, antigo líder do CDS, lançou duras acusações ao atual Governo de coligação.

“Vivemos hoje em dia, custa-me dizê-lo mas é a minha opinião, num período de forte retrocesso histórico liderado pelo Governo mais à direita que Portugal teve nos últimos 40 anos”, afirmou o ex-líder centrista, sustentando que esse Executivo “vai procurando, de forma dissimulada mas persistente, tentar realizar, sem o reconhecer perante os portugueses, uma mudança constitucional sob forma inconstitucional que já apresenta traços característicos de regresso a um passado que julgávamos irrepetível”.

Para travar este ataque à Constituição são necessárias três linhas de defesa, defendeu, começando por mencionar que “a primeira linha tem pertencido, e há de continuar certamente a pertencer, ao Tribunal Constitucional, a cujos juízes presto a mais sincera homenagem pela independência equilibrada que têm sabido manter”.

“A segunda compete aos políticos no ativo, de todos os quadrantes políticos e de modo especial aos verdadeiros sociais-democratas e democratas cristãos que permanecem, ainda que silenciados ou marginalizados, no PSD e no CDS”, cita a rádio TSF.

“A terceira linha”, prosseguiu, “pertence ao povo soberano” e “oxalá este aproveite já o próximo dia 25 de maio (data das eleições europeias) para manifestar inequivocamente a mesma reprovação total que exprimiu, com toda a razão e pacificamente, aquando da provocatória tentativa de reforma da TSU”.

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