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Maria João Rodrigues deixa porta aberta a lugar em Governo

A número dois da lista do PS às europeias, Maria João Rodrigues, afirma em declarações à rádio TSF e jornal eletrónico Dinheiro Vivo que estará “disponível” no próximo ano para integrar um eventual governo ‘rosa’ que resulte das legislativas de 2015. Nesta entrevista, a ex-governante deixa críticas ao atual Executivo, nomeadamente por não ter negociado uma meta de “3% para o défice” do próximo ano, considerando que teria sido “preferível”.

Maria João Rodrigues deixa porta aberta a lugar em Governo
Notícias ao Minuto

06:57 - 19/04/14 por Notícias Ao Minuto

Política 2015

Em entrevista ao programa ‘Tudo é Economia’, uma parceria entre a rádio TSF e o jornal eletrónico Dinheiro Vivo, a antiga ministra do Emprego de António Guterres e atual número dois da lista socialista às europeias, Maria João Rodrigues, deixa a porta aberta à possibilidade de integrar um eventual Governo PS.

“Sim, estaria disponível”, afirma a ex-governante, argumentando que procura “estar onde possa ser mais útil”. Ainda assim, ressalva, que trata-se de “uma decisão que não depende de mim”.

Nos últimos ano, Maria João Rodrigues tem-se dedicado à Europa, enquanto conselheira da Comissão Europeia, neste sentido é da opinião que um dos erros do atual Executivo foi a negociação com a troika de uma meta de défice de 2,5% para 2015.

“Quem defende esta meta diz que conseguir isto melhora a imagem do país. Eu contra-argumento dizendo que a imagem de Portugal nos mercados hoje depende não só do défice mas muitíssimo da dinâmica de crescimento, da dinâmica da dívida e da própria taxa de desemprego. Aliás, vemos isso na avaliação feita pelas agências de rating. Elas ponderam todos esses indicadores. É essa combinatória de indicadores que temos de melhorar, não é só o défice”, explica.

Maria João Rodrigues, que defende uma meta de 3% para o próximo ano, refere ainda que “um crescimento de 1,5%” é, no seu entender, “demasiado baixo para resolver os nossos problemas”, sustentando que com a meta que defende, “um défice um pouco maior”, o país teria uma “taxa de crescimento de 2%”.

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