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Cavaco defende correção das situações de injustiça

O presidente da República, Aníbal cavaco silva, defendeu hoje que devem ser corrigidas as situações de injustiça que se criaram nos últimos anos nesta nova fase da vida do país.

Cavaco defende correção das situações de injustiça
Notícias ao Minuto

12:51 - 17/04/14 por Lusa

Política Setúbal

"Os indicadores que vamos conhecendo e que evidenciam uma clara recuperação da economia, uma redução do desemprego e um aumento do clima de confiança, são uma janela de esperança para os portugueses mais atingidos", disse.

"O dividendo orçamental do crescimento económico, proporcionado pelos aumentos das receitas dos impostos e pela redução dos subsídios de desemprego, é uma oportunidade que deve ser aproveitada para alcançar uma melhor conciliação entre as regras europeias de disciplina das contas pública e a correção das injustiças acumuladas nos últimos anos. A coesão social e os desafios do futuro assim o impõem", acrescentou.

Acompanhado pelo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, provedor da Misericórdia de Azeitão, Jorge Carvalho, pelo vice-presidente do Grupo Visabeira, Paulo Varela, e pela presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, o Presidente da República reconheceu que os "portugueses demonstraram ao longo do tempo, em que vigorou este difícil programa de ajustamento, um admirável sentido de comunidade".

"Agora, é importante que os sinais de esperança que vemos no horizonte se possam concretizar, incluindo na perceção de mais equidade e justiça por parte dos cidadãos, valores essenciais para a preservação da coesão social", afirmou.

O Presidente da República falava a centenas de pessoas na cerimónia de inauguração do complexo Porto Salus - Saúde e Bem-Estar, um investimento de 23 milhões de euros, no âmbito de uma parceria do grupo Visabeira e a Misericórdia de Azeitão.

Situado em Azeitão, o complexo Porto Salus, que permitiu criar 150 postos de trabalho dispõe também do hospital de Nossa Senhora da Arrábida, com 102 camas, especialmente vocacionado para cuidados continuados e paliativos.

O complexo inclui ainda uma unidade residencial, com 91 unidades de alojamento e capacidade para 120 utentes.

A nova unidade de saúde de Azeitão não provocou grande entusiasmo entre cerca de duas dezenas pessoas que espertava se concentraram à entrada do Complexo Salus para manifestarem desacordo com a política de saúde do Governo.

"Nós entendemos que a saúde é um direito e não um negócio. Uma pessoa de idade como eu, se quiser vir para o lar [do Complexo Salus], tem de ter 2.500 euros disponíveis e depois tem de pagar mais 1.300/1.400 euros por mês", disse à Lusa o septuagenário Francisco Esperança.

"Quem tem reformas - os que têm - de 300/400 euros por mês, com certeza que não vai ter a possibilidade de vir para este lar", concluiu.

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