"Falta conservar o que está bem e reformar o que está mal"
No âmbito das comemorações do 40.º aniversário do 25 de Abril, o Diário de Notícias conversou com o vice-primeiro-ministro, que na altura dos factos tinha 11 anos. Olhando para os últimos 40 anos e fazendo uma análise do que era o país no pré e no pós-revolução, Paulo Portas indica que “falta conservar o que está bem e reformar o que está mal”.
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Política Portas
Questionado pelo Diário de Notícias sobre o que falta mudar no país depois da Revolução dos Cravos, Paulo Portas optou por ser “equilibrado” na resposta.
“Falta conservar o que está bem e reformar o que está mal”, disse, acrescentando, a título de exemplo, que “falta modernidade ao sistema político”.
Para o vice-primeiro-ministro e líder do CDS, a “liberdade” e a “visão europeia de Portugal” foram os aspetos mais positivos da revolução. Por outro lado, Paulo Portas considera que a revolução em si não teve nada de negativo “porque foi pacífica”, ao contrário do processo revolucionário.
“Do processo revolucionário que se seguiu recordo coisas negativas: as nacionalizações, os abusos da reforma agrária, uma sensação de confronto diário na rua que me levaria a dar atenção à política”, concluiu.
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