“Cada fraude é um ataque ao dinheiro de todos” e “cada euro que é mal dado no âmbito da política social é um euro que é retirado a quem é mais fraco”, começa por dizer o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, na entrevista concedida ao Diário de Notícias.
Foi esse o mote que levou a uma maior fiscalização e escrutínio na atribuição do Rendimento Social de Inserção (RSI), que, na perspetiva de Mota Soares, “pode sempre ter um risco moral, ou seja, de as pessoas o estarem a receber em vez de estarem no mercado de trabalho”.
“Cerca de 60 mil pessoas recebiam o RSI, tinham condições para trabalhar e nem estavam inscritas no centro de emprego. Ora, a procura ativa de emprego deve ser uma das primeiras preocupações de quem recebe RSI”, justifica o governante.
Nas palavras de Mota Soares, “O RSI faz sentido numa lógica de integração social, por isso deve ser uma prestação transitória e não definitiva”.