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Assis acusa Rangel de se limitar a atacar PS e de não ter ideias

O cabeça de lista socialista às eleições europeias, Francisco Assis, acusou hoje o candidato da coligação formada pelo PSD/CDS-PP, Paulo Rangel, de se limitar a atacar o PS e de não trazer uma ideia ao debate político.

Assis acusa Rangel de se limitar a atacar PS e de não ter ideias
Notícias ao Minuto

16:57 - 06/04/14 por Lusa

Política Europeias

"Aproveito para o desafiar a apresentar uma só ideia -- nem lhe peço duas -- sobre Portugal e a Europa nesta pré-campanha eleitoral, porque até hoje não trouxe absolutamente nenhuma. Limita-se a atacar o Partido Socialista e até, às vezes, no limite da injúria a alguns dos nossos principais responsáveis, quer passados, quer presentes", afirmou Francisco Assis, em Leiria, onde hoje decorre a convenção 'Novo Rumo para Portugal', dedicada ao poder local.

Ao candidato da Aliança Portugal, o cabeça de lista socialista disse: "Quando o Dr. Paulo Rangel acusa o Partido Socialista e a nossa lista em concreto para o Parlamento Europeu de significar um regresso ao passado, devo dizer-lhe que, por vezes, há formas de respeitar o passado que são a melhor maneira de nos projetarmos no futuro".

"Agora o que ele apresenta para o país, a visão subjacente a tudo o que ele tem dito, essa, sim, é um regresso ao passado, mas é um passado de má memória", declarou, referindo que é o passado de "um país pobre", dominado por um "culto de uma austeridade opressiva", "incapaz de compreender a importância dos investimentos públicos" e é "um passado de um país que se resignava a aceitar a ideia da pobreza, da desigualdade e até da miséria".

A esse passado, respondeu Francisco Assis, os socialistas disseram "não" ao longo dos últimos 40 anos, mas também "a esmagadora maioria dos portugueses" e "quase todos os partidos políticos".

"Não podemos aceitar a ideia de que há agora um fatalismo de que somos vítimas, de que esta austeridade -- que em parte nos foi imposta e em parte foi opção do Governo - se vai impor durante largos anos desta forma e que nos vai impedir de libertar recursos para promover investimentos que são absolutamente fundamentais para garantir o crescimento e o desenvolvimento do nosso país", declarou.

Aos presentes, o cabeça de lista do PS afirmou que o dia 25 de maio é um dia "muito importante" para a vida política portuguesa, exortando os autarcas a envolverem-se na campanha.

"Temos uma extraordinária rede de autarcas, 150 presidentes de câmara, mais de 1.300 presidentes de juntas de freguesia, milhares de autarcas", referiu, apelando a este "grande exército político" empenhamento nestas eleições "como se também estivesse em causa o futuro das autarquias".

Para Francisco Assis, "também é o futuro do nosso país, também é o futuro de cada um dos municípios, de cada uma das freguesias que se vai decidir no próximo dia 25 de maio".

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