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"Pobre de quem se atreva a substituir o Governo"

“Porque os estragos feitos são muito difíceis de emendar”, escreve o antigo Presidente da República Mário Soares, no habitual artigo de opinião que assina às terças-feiras no Diário de Notícias, “pobre de quem se atreva a substituir o Governo”. E ainda que o histórico socialista realce ter “esperança de que nos próximos meses muita coisa mude na Europa”, vaticina um “futuro muito difícil” para “o nosso querido Portugal”.

Notícias ao Minuto
Notícias Ao Minuto
11/02/2014 07:08 ‧ há 11 anos por Notícias Ao Minuto

Política

Soares

"Os partidos estão cada vez em pior situação. Os do Governo são hostilizados pela esmagadora maioria", não obstante, "fazem o que querem". Assim começa Mário Soares, no artigo de opinião que assina hoje no Diário de Notícias, a tecer críticas ao Executivo, como aliás, tem vindo a ser seu apanágio ao longo dos últimos tempos.

De Paulo Portas, ou "Paulinho das Feiras", como faz questão de sublinhar, passando por Pedro Passos Coelho, até Aníbal Cavaco Silva, sobre o qual comenta que "se antes [do 25 de Abril] não era salazarista, como se diz, não consta que fosse nada, o ex-Presidente da República não poupa farpas à governação a que o país está sujeito, diagnosticando que o problema, começa, desde logo, no seio dos partidos que integram a coligação.

"Quem manda são os mercados, nem os partidos nem os políticos", reforça Soares, acrescentando que "os estragos feitos são muito difíceis de emendar", pelo que, assinala: "Pobre de quem se atreva a substituir o Governo”.

Embora admita que "a crise portuguesa tem que ver com a crise europeia", e realçando ter "esperança de que nos próximos meses muita coisa mude na Europa (...) e que isso se venha a repercutir, favoravelmente, no nosso querido Portugal", "o problema é saber como", frisa o antigo chefe de Estado.

"O nosso futuro será muito difícil. Por isso tenho lutado (...) para que todos os partidos da oposição se entendam, a fim de poderem mudar as coisas", sendo que, acrescenta Soares, "é inacreditável e estúpido que não o façam".

E remata: "Se não o fizerem todos perdem. Definitivamente. Será que não percebem isso?".

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