Portas diz que Seguro não tem autoridade para criticar Governo

Paulo Portas disse que José Seguro não tem "nem razão, nem autoridade" para criticar o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), decidida pelo Governo como uma das medidas alternativas ao "chumbo" da convergência de pensões.

Paulo Portas diz que Seguro não tem razão nem autoridade para criticar Governo

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Lusa
04/01/2014 21:50 ‧ 04/01/2014 por Lusa

Política

Críticas

O líder do CDS ministro rejeitou a comparação feita por Seguro com a Taxa Social Única (TSU), ao falar aos jornalistas à saída de uma reunião em Aveiro com delegados ao próximo congresso do partido.

"Nem tem razão, nem tem autoridade. Não tem razão porque a chamada TSU das pensões acumulava com a CES e com a convergência e por isso fiz bem em recusá-la. Do que agora se trata, não é de acumular, mas de substituir uma medida que o Tribunal Constitucional considerou inválida", disse.

Portas salientou também que "a TSU das pensões aplicava-se a reformas de 400 euros, o que é socialmente inaceitável" enquanto a medida do governo é o alargamento da base da CES "para reformas entre os 900 e os mil euros".

Desta medida, acrescentou, ficam isentos e protegidos 95 por cento dos pensionistas da Segurança Social, "que são manifestamente os mais vulneráveis e os mais pobres no país".

Para Paulo Portas, o líder do PS também não tem autoridade para as críticas que fez, dado que "a última medida que o Partido Socialista tomou sobre pensões foi congelar pensões mínimas, pensões sociais e pensões rurais, que tinham um valor mensal entre 200 euros e 250 euros".

O secretário-geral do PS havia acusado na sexta-feira o governo de estar a preparar uma "TSU dos idosos" ao alargar a incidência da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) para contornar o chumbo da convergência das pensões dos funcionários públicos pelo Tribunal Constitucional.

"O Governo anunciou que vem aí a TSU dos idosos. O PS só tem uma palavra, sempre esteve e estará contra. Esperemos que dentro do Governo também só exista uma palavra", afirmou o secretário-geral do PS quando saía de uma reunião com os representantes da Cáritas.

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