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"Cavaco, mascarado de Presidente, regressa à conversa salazarenta"

O deputado socialista João Galamba comentou esta quinta-feira à mensagem de ano novo do chefe de Estado, referindo que “Cavaco, mascarado de Presidente, regressa à conversa salazarenta de pôr de parte os interesses partidários”, através de uma publicação feita na sua página da rede social Facebook.

"Cavaco, mascarado de Presidente, regressa à conversa salazarenta"
Notícias ao Minuto

15:30 - 02/01/14 por Notícias Ao Minuto

Política João Galamba

“Cavaco, mascarado de Presidente, regressa à conversa salazarenta de pôr de parte os interesses partidários - que na sua distorcida cabeça só podem ser interesses mesquinhos e egoístas - em nome daquilo que ele considera serem os (verdadeiros, pois claro) interesses nacionais, que só ele, do alto da sua sapiência, conhece e determina”. É assim que começa a publicação de João Galamba na sua página do Facebook, numa reacção às palavras de ano novo do chefe de Estado.

Segundo o deputado do PS, “compreende-se que quem tenha uma visão redutora e distorcida da democracia faça apelos à União Nacional”. No entanto, “já se compreende menos que quem pense assim seja presidente desta nossa república democrática, da qual os partidos e os seus legítimos interesses são um pilar essencial”.

Aquele que é uma das vozes dos ‘rosa’ no Parlamento foi mais longe e sublinhou que “Cavaco, para nossa infelicidade, não consegue pensar a democracia e a saudável oposição de alternativas e projectos políticos se não como uma degenerescência”.

“Afinal, estamos perante alguém que acha que pessoas de boa-fé, perante a mesma informação, chegam necessariamente às mesmas conclusões”, rematou Galamba.

João Galamba falou ainda na 'Revolução dos Cravos': “Não lhe ocorre que, se todos fossem assim, não teria havido a tal revolução cujo quadragésimo aniversário ele diz querer celebrar. É que, antes do 25 de Abril, havia muitos que, mesmo perante toda a informação disponível sobre a ditadura, não mexeram uma palha (antes pelo contrário) para que a liberdade fosse possível. Um deles foi, curiosamente (ou não), o próprio Cavaco”, concluiu.

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