"Objectivo da Maioria é prolongar estado vegetativo" do País

O comentador político Miguel Sousa Tavares defende, na sua coluna de opinião no semanário Expresso, que “2013 foi um ano inútil” e que “o objectivo político da maioria governamental para a primeira metade do ano que entra é apenas o de prolongar o estado vegetativo que vivemos em 2013”.

--

©

Notícias Ao Minuto
28/12/2013 07:36 ‧ 28/12/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Miguel Sousa Tavares

“O objectivo político da maioria governamental para a primeira metade do ano que entra é apenas o de prolongar o estado vegetativo que vivemos em 2013”. Quem o diz é Miguel Sousa Tavares num texto publicado no Expresso.

Isto porque, explica o comentador político, “na sua mensagem de Natal, Passos Coelho revelou que o seu maior desejo é chegar ‘sem perturbações’ a Julho próximo”. Além disso, “também Portas quer que o relógio da troika cuja contagem decrescente iniciou, avance depressa quanto possível até essa data/meta em que, alegadamente, e como ele diz ‘recuperamos parcelas da nossa soberania’ “.

Desta feita, ambos “desejam que o tempo avance sem perturbações como se esses cinco meses que faltam não servissem para nada, a não ser para ver o tempo a passar”.

Tudo isto leva o antigo jornalista a verificar que “nada de substancial aconteceu” no ano que agora finda. “2013 foi um ano inútil”, remata.

Em termos económicos, “as finanças públicas continuam quase como estavam quando veio o resgate: (…) com perto de 9 mil milhões de défice e uma dívida pública ainda maior”.

Acresce que a reforma do Estado “continua, no essencial, por fazer”.

Assim sendo, “não vejo que 2013, ou os dois anos e meio decorridos desde a vinda da sombria troika, tenham sido de alguma forma aproveitados para começar a mudar algumas coisas. É o mesmíssimo país, cada vez mais velho e agarrado às ilusões de sempre”, conclui.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas