“Cavaco Silva diz que o corte das pensões é definitivo, diz que é uma decisão unilateral e definitiva do Governo. O Presidente é muito claro quando obviamente considera que é um imposto extraordinário”.
As palavras pertencem à jornalista Constança Cunha e Sá, que ontem à noite comentava, na antena da TVI, o envio para o Tribunal Constitucional do diploma que prevê a convergência de pensões entre a Caixa Geral de Aposentações e o regime geral da Segurança Social por parte do chefe de Estado.
A comentadora política assinalou que Cavaco Silva não se trata de “um perigoso esquerdista”, pelo que, em seu entender, o facto de se ter reportado à medida como sendo um “imposto furtivo” confere mais força à ideia de que o carácter dos cortes será permanente.
Por fim, Constança Cunha e Sá deixou no ar a pergunta: “Como é que o Governo pode esperar que o Tribunal Constitucional deixe passar este diploma?”.