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"Rezemos um Padre-nosso e não façamos comparações"

O antigo ministro das Finanças, Medina Carreira, mediu o pulso à situação de Portugal quando comparada com a da Irlanda, estabelecendo flagrantes diferenças entre os dois países. Ora, no entender do jurista, enquanto “a Irlanda tem economia, não era um estado falido”, "nós falimos, continuamos falidos”, observou ontem à noite, no espaço ‘Olhos nos Olhos’, da TVI24.

"Rezemos um Padre-nosso e não façamos comparações"
Notícias ao Minuto

08:00 - 19/11/13 por Notícias Ao Minuto

Política Medina Carreira

“Rezemos um Padre-nosso para que não aconteça nada pior”. Grosso modo, assim se pode resumir a análise que o ex-responsável pela pasta das Finanças, Medina Carreira, fez ao figurino económico do País, pelo que advertiu: “Não façamos comparações com a Irlanda”.

O jurista falava ontem à noite no formato ‘Olhos nos Olhos’, na antena da TVI24, e estabeleceu vincadas diferenças entre a situação dos dois territórios. “A Irlanda tem economia, não era um estado falido. Eles desde o primeiro dia começaram a por ordem naquilo, nós não começámos. Nós falimos, continuamos falidos”, assinalou o comentador.

Medina Carreira fez ainda recordar que a troika exige que Portugal abata mas de 1,7 milhões de euros em 2015.

Reagindo às observações do convidado desta semana de ‘Olhos nos Olhos’, Luís Valadares Tavares, que, tendo por base dados do Ministério das Finanças, revelou que em 2012 o Estado gastou “mais dois mil milhões de euros” do que no ano anterior, em grande parte na “aquisição de bens e serviços, como informática, automóveis, viagens, serviços de segurança e limpeza, o ex-ministro salientou a necessidade premente de este tipo de gastos serem muito bem justificados, bem como o facto de ter de haver uma maior fiscalização face a estas despesas.

“Em Portugal, temos a mania de explicar coisas que por muita explicação que se dê não se entendem, como orçamentar obras por cem e gastar 400”, criticou Medina Carreira, fornecendo como exemplo o Euro 2004, “em que se construíram 10 estádios em Portugal”, sendo que "não houve gente com cabeça que mandasse”.

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