Fazer um exercício de quase “tortura psicológica”. É isso que o social-democrata Paulo Teixeira Pinto sugere que os políticos façam, colocando-se no lugar dos que têm menos posses e que são afectados pelas medidas de austeridade.
De acordo com o presidente da editora Babel, Paulo Teixeira Pinto, este seria um “exercício de lucidez e honestidade” por parte dos governantes.
Referindo-se à troika, o ex-presidente do BCP falou em “perversão democrática”, sendo que os credores do organismo composto pelo Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia impõem medidas ao País, sem ter legitimidade de votos.
Além disso, Paulo Teixeira Pinto considerou que o Tribunal Constitucional e os políticos devem conformar-se com a Constituição. Segundo o ‘laranja’, os juízes do Constitucional não se devem sentir pressionados pela realidade económica e social, devendo apenas ter em conta o respeito pela lei fundamental.