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"Machete deve sair do Governo pelo próprio pé"

O professor Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, no habitual comentário na TVI, que pelos sucessivos casos que envolvem o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete tem-se revelado “um problema para o primeiro-ministro” e “um chuchu para a oposição”. O antigo líder do PSD considerou ainda que “dificilmente” o corte nas pensões de sobrevivência “passa no Tribunal Constitucional”.

"Machete deve sair do Governo pelo próprio pé"
Notícias ao Minuto

08:40 - 07/10/13 por Notícias Ao Minuto

Política Marcelo Rebelo de Sousa

No habitual comentário político no ‘Jornal das 8’ da TVI, o antigo líder do PSD, o professor Marcelo Rebelo de Sousa, aconselhou, enquanto “comentador e amigo”, o actual ministro Rui Machete (…) a que ele um dia, ultrapassado este período mais quente, pense duas vezes e saia pelo seu pé” do Governo.

Sublinhando que, neste momento, “em pleno debate do Orçamento, e sobretudo depois deste empolamento do Jornal de Angola”, o primeiro-ministro Passos Coelho “não pode fazer disto um caso político, portanto não pode sequer pensar na demissão dele”, Marcelo Rebelo de Sousa considera que deve ser o próprio Rui Machete a fazê-lo.

“O que se passa é que Rui Machete fez política e fez bem há 30 anos, só que o Rui Machete de hoje não é o mesmo de há 30 anos e o Portugal de hoje não é o mesmo de há 30 anos”, justificou o ex-líder do PSD, reconhecendo que este ministro “está a ser mais um problema para o primeiro-ministro” e “um chuchu para a oposição” porque “é um alvo fácil, há um caso Machete todos os meses, o que para a oposição é muito bom, mas não para o primeiro-ministro, para quem até é injusto”.

Neste espaço de opinião na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa comentou ainda o anunciado corte nas pensões de sobrevivência por viuvez, sustentando tratar-se de “um erro” do Governo, que “dificilmente” escapará a uma fiscalização dos juízes do Palácio Ratton.

“Isso é uma coisa que atinge viúvas e viúvos (…) com rendimentos muito baixos e situações muito complicadas para dar 100 milhões [de poupança]. Portanto, não tenho a mínima dúvida que essa é daquelas medidas que está lá mas que dificilmente passa no Tribunal Constitucional”, afirmou o professor de Direito, frisando que “aquilo que se ganha financeiramente não é tao importante ou grave que justifique porventura o custo social”.

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