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Menezes quer "que os pobres enriqueçam e ascendam a uma classe média"

O candidato do PSD à Câmara do Porto disse esta noite que "a primeira preocupação" da sua candidatura "não é que haja menos ricos", mas sim "que os pobres enriqueçam e ascendam, em dez anos, a uma classe média".

Menezes quer "que os pobres enriqueçam e ascendam a uma classe média"
Notícias ao Minuto

06:40 - 16/09/13 por Lusa

Política Autárquicas

Luís Filipe Menezes afirmou também que, se for eleito presidente do município portuense, vai exigir deste governo, no mínimo, no próximo quadro comunitário de apoio ao Portugal, mil milhões de euros para recuperar as casas abandonadas da cidade".

O candidato falava num comício que reuniu cerca de 400 pessoas em Massarelos, junto ao rio Douro, e que contou com algumas atrações extra: sandes de porco no espeto e cerveja gratuitas e música pela Bandalusa.

Menezes disse que os portugueses "estão fartos de política e de políticos", tendo mais á frente referido que "há uma coisa que os portuenses já perceberam: em política e em política local cada vez menos contam os partidos".

"Os portuenses vão escolher não num partido, vão escolher quem acham que é o mais competente e aquele que tem mais força para liderara a cidade do Porto na próxima década", argumentou.

O candidato sustentou que as eleições autárquicas marcadas para dia 29 são "uma oportunidade única" da cidade ter "uma liderança para bater o pé contra as injustiças que têm feito com que os recursos nacionais vão todos para sul, para a área metropolitana de Lisboa, deixando o Porto sempre para trás".

"Também temos outros que que têm medo que se compare o passado com o futuro, que se compara o Porto de antes com o Porto de depois e até têm alguns aliados", continuou.

"Quando falo de Lisboa, não estou a falar dos lisboetas, que são bons portugueses, grande parte deles nortenhos e bons cidadãos como nós. Quando falo da Lisboa que não nos interessa é da Lisboa do centralismo, do Terreiro do Paço, aquela que fica com o orçamento todo para o mesmo sítio", afirmou.

Menezes apresentou-se como "um portuense que foi ali àquele lado, à margem esquerda (Gaia), dar uma mãozinha durante uns anos, nunca deixando de vir dormir a casa, ao Porto, todas as noites".

Aproveitou então para dizer que quando assumiu a presidência da Câmara de Gaia, há 16 anos, encontrou uma cidade que estava praticamente no terceiro mundo".

"Aquilo que deixamos do lado de lá foi quatro mil casas novas de primeiro mundo para os mais desfavorecidos. Em cada freguesia existe um ou dois estádios e em cada três freguesias existe um pavilhão e uma piscina", afirmou.

"É isso, a dobrar, que eu quero fazer no Porto", salientou.

Menezes afirmou, também, que a sua "primeira preocupação" ,se for eleito presidente, não é que haja menos ricos".

"Eu quero é que não haja pobres, eu quero é que os pobres enriqueçam e ascendam em dez anos a uma classe média. Para isso, são precisas políticas para acabar com as ilhas, que ainda existem às centenas na cidade do Porto, dando uma habitação condigna a todos os portuenses", declarou

Uma das suas prioridades vai ser "o emprego", disse.

"Vou exigir deste governo depois de ser eleito, no mínimo, no próximo quadro comunitário de apoio a Portugal, que começa em janeiro, mil milhões de euros para recuperar as casas abandonadas da cidade, porque a reabilitação urbana significa construção civil, que significa emprego em quantidade", sublinhou Menezes.

Para além de Luís Filipe Menezes (PSD/MPT/PPM), concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS/PAN), Rui Moreira (independente), Nuno Cardoso (independente), Pedro Carvalho (CDU), José Soeiro (BE), José Carlos Santos (PCTP/MRPP) e José Manuel Costa Pereira (PTP).

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