Plagiar temas de Emanuel ou Coldplay é nova 'moda' eleitoral

São vários os candidatos às eleições autárquicas do próximo dia 29 de Setembro que adaptaram músicas familiares aos ouvidos dos potenciais eleitores para os seus hinos de campanha. Acontece que não pediram autorização para o efeito, o que pode ser considerado plágio, e punível com pena de prisão que pode ir até aos três anos, relata a edição desta sexta-feira do Jornal de Negócios.

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Notícias Ao Minuto
30/08/2013 09:18 ‧ 30/08/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Autárquicas

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, tem feito furor nas redes sociais, à boleia do seu hino de campanha, no mínimo sugestivo, no máximo… ilegal. Isto porque a música decalca o sucesso de Verão do cantor Emanuel, ‘O Ritmo do Amor’. Aliás, só a letra muda. Mas Manuel Baptista não é caso isolado, conta o Jornal de Negócios.

Também o aspirante à autarquia de Guimarães, André Coelho Lima, tem um hino de campanha baseado no tema dos Coldplay, ‘Viva La Vida’, aliás, tão baseado, que é possível ouvir-se o vocalista da banda, Chris Martin, no início da canção.

Já o candidato socialista ao Marco de Canavezes, Lino Tavares Dias, preferiu apostar numa música da sueca Lykke Li.

Mas o que à partida pode parecer uma, ou, no caso, várias ideias originais para ‘animar’ a corrida às autárquicas, comporta em si um problema, bem grave por sinal. Este tipo de inspiração em temas de autoria alheia carece das respectivas autorizações.

Ora, esse ‘pormenor’ foi esquecido, e os candidatos podem mesmo vir a ser acusados de plágio, incorrendo numa pena de prisão que pode ir até aos três anos.

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) só recebeu até aqui dois pedidos, e porque os artistas lesados apresentaram queixa.

Para o administrador da SPA, Tozé Brito, estamos perante casos de “usurpação”. “É ilegalíssimo, viola todos os direitos de autor”, salienta em declarações ao Jornal de Negócios.

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