Compensação para professores em fim de contrato não é garantida
O Ministério da Educação vai pagar cerca de nove milhões de euros aos professores que vêem agora os seus contratos terminar e que não integrados nos quadros nem progridem na carreira. Contudo, nem todos os 10.000 docentes em causa vão receber a indemnização, escreve o Diário de Notícias (DN) desta segunda-feira.
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País Educação
Os professores, cujo contrato termina este ano lectivo, vão receber um indemnização por não serem integrados nos quadros nem progredirem na carreira, mantendo um salário de cerca de mil euros.
"São cerca de 10.000 os contratos nestas situações", admitiu ao DN o presidente da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC), César Israel Paul.
Ao todo, vão ser necessários nove milhões de euros para pagar a estes docentes, sendo que alguns podem vir a ser chamados em Setembro para mais um ano lectivo.
Contudo, nem todos vão ter direito a esta compensação. Isto porque a circular, que chegou às escolas a 20 de Junho e que servia de base para calcular a indemnização por caducidade dos contratos não especifica "se as escolas devem ou não pagá-las".
Segundo adiantou César Israel Paulo, "alguns colegas receberam, [mas] outros viram depois esse pagamento anulado por ordem do Ministério", tendo algumas escolas dito que "não estavam autorizadas" a fazê-lo.
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