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Um em cada dez alimentos está contaminado

O Plano Nacional de Colheita de Amostras de 2012, citado pelo Diário de Notícias, revelou que a segurança alimentar está mais ameaçada do que se poderia pensar. Do total de amostras analisadas pela ASAE, 10% tinham alguma coisa de errado, desde carne com salmonela a queijo com listeria.

Um em cada dez alimentos está contaminado
Notícias ao Minuto

07:39 - 17/06/13 por Notícias Ao Minuto

País ASAE

A ASAE analisou cerca de 1.782 amostras de produtos alimentares e detectou que um em cada dez produtos analisados era uma ameaça à segurança alimentar.

De acordo com o Diário de Notícias, guiando-se pelo relatório do Plano Nacional de Colheita de Amostras de 2012, há três principais preocupações: salmonela na carne, e.coli nos bivalves como mexilhões e amêijoas, e listeria nos queijos.

As irregularidades detectadas são todas “agentes responsáveis por casos de surtos de toxi-infecções alimentares”, alerta Paula Teixeira, da Escola Superior da Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.

As amostras de carne contaminada, incluíam produtos nas suas versões fresca e picada, passando por outros preparados e produtos à base de carne, e todos os géneros mostravam perigos, especialmente em relação à salmonela, uma bactéria parasita que provoca gastroenterites. Nalguns casos, a cozedura poderia anular o risco da intoxicação, mas a contaminação também estava presente em produtos crus, como chouriço e paio.

No pescado, a maior ameaça chega dos bivalves, o agente mais comum encontrado foi a e.coli, uma bactéria comum no trato intestinal e que pode causar diarreias sanguinolentas ou colites hemorrágicas.

Nos produtos lácteos, foram encontradas 14 amostras com falhas, sendo que em nove foi detectada listeria monocytogenes, uma bactéria que pode causar gastroenterites ou septicemia.

“A gravidade dos casos e surtos de toxi-infecções alimentares provocados por estes agentes depende do agente casual e do hospedeiro: crianças, indivíduos imunodeprimidos, idosos e grávidas são mais susceptíveis. Em alguns casos pode progredir para situações muito graves”, explica Paula Teixeira ao Diário de Notícias.

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