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Lançado projeto-piloto de dispensa de antirretrovíricos nas farmácias

Um projeto-piloto de dispensa de medicamentos antirretrovíricos nas farmácias comunitárias hoje lançado, em Lisboa, na presença do ministro da Saúde, vai permitir "aumentar a adesão, comodidade e acesso à terapêutica" do VIH por parte dos doentes.

Lançado projeto-piloto de dispensa de antirretrovíricos nas farmácias
Notícias ao Minuto

16:06 - 01/12/16 por Lusa

País Medicamentos

Segundo o Ministério da Saúde, graças a esta iniciativa, muitos doentes que até agora tinham de percorrer longas distâncias, todos os meses, para se deslocarem ao hospital e levantarem a sua medicação VIH (SIDA), tendo muitas vezes de faltar ao trabalho e com custos de deslocação associados, poderão passar a levantar a sua terapêutica, de forma mais cómoda, numa farmácia da sua preferência.

O evento, realizado na farmácia Estácio (Xabregas), com a participação do ministro Adalberto Campos Fernandes, serviu para assinalar o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, que hoje se assinala, tendo o programa envolvido o Infarmed, Imperial College de Londres, Direção-Geral da Saúde, Ordem dos Farmacêuticos, Associação Nacional das Farmácias, Associação de Farmácias de Portugal, Groquifar, e o Centro Hospitalar de Lisboa Central.

Segundo o Ministério da Saúde, o projeto-piloto encontra-se a ser coordenado pelo Imperial College de Londres e foi aprovado pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde - Lisboa e Vale do Tejo ARS-LVT e envolverá cerca de 800 doentes com VIH (SIDA) acompanhados no Hospital Curry Cabral, cuja participação será de cariz voluntário.

Para o efeito, os doentes tiveram a oportunidade de selecionar a sua farmácia de preferência para o levantamento da medicação (habitualmente feita apenas no hospital).

Nesse contexto, foi realizado um rigoroso processo de formação de farmacêuticos de 300 farmácias na área de Lisboa e arredores, organizado pela Ordem dos Farmacêuticos.

O Ministério da Saúde diz pretender a "valorização do papel das farmácias comunitárias enquanto agentes de prestação de cuidados, apostando no desenvolvimento de medidas de apoio à utilização racional do medicamento e aproveitando os seus serviços, em articulação com as unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), para nelas ensaiar a delegação parcial da administração de terapêutica oral em oncologia e doenças transmissíveis" enquanto uma das medidas prioritárias do seu programa".

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