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Assembleia Municipal saúda Guterres, "homem certo no lugar certo"

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou hoje, por unanimidade e aclamação, um voto de congratulação a António Guterres pela eleição para secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), considerando que é "o homem certo no lugar certo".

Assembleia Municipal saúda Guterres, "homem certo no lugar certo"
Notícias ao Minuto

17:26 - 18/10/16 por Lusa

País Lisboa

O voto de congratulação, apresentado pelo Partido Socialista, lembra o percurso do antigo primeiro-ministro, tendo a presidente da AML, Helena Roseta, frisado: "Todos nos sentimos orgulhosos deste feito que António Guterres conseguiu".

Durante o período de intervenções, o deputado socialista Manuel Lage afirmou que o voto vem no seguimento do "caráter humanista" de Guterres, adiantando que "este é o cargo mais alto a que um português pode alcançar", ideia partilhada também pelo grupo municipal do CDS-PP.

Por seu turno, o Partido Comunista Português (PCP) considerou que este voto constitui também um "aviso à navegação", uma vez que o novo secretário-geral pode contribuir para dar uma "nova dignidade à ONU".

António Guterres foi aclamado quinta-feira como novo secretário-geral das Nações Unidas, numa sessão da Assembleia-geral da ONU que ratificou a escolha feita pelo Conselho de Segurança em 05 de outubro.

António Guterres assume funções como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a 01 de janeiro de 2017, para um mandato de cinco anos, até 31 de dezembro de 2021.

Na sessão de hoje, os deputados municipais aprovaram, também por unanimidade, uma saudação "aos profissionais do setor do táxi, os milhares de trabalhadores, de motoristas, de motoristas por conta própria, de pequenos industriais, de cooperativas e as suas organizações representativas, pelo seu trabalho e pela resistência e luta em defesa de um setor que é parte integrante do sistema de transportes".

Um dos pontos deste voto apresentado pelo PCP saúda também "a luta do setor do táxi contra a impunidade permitida às multinacionais que operam à margem das leis da República Portuguesa".

Este ponto foi rejeitado com os votos contra do PS, PNPN e MPT, a abstenção do PSD e do CDS-PP e os votos favoráveis de BE, PEV, PCP, deputados independentes (eleitos nas listas socialistas) e PAN.

Outro ponto rejeitado pelos deputados, mas com diferente votação, referia "a resistência e luta do setor do táxi contra a preparação de legislação do Governo, que pretende implementar a liberalização dos contingentes e a legalização em concorrência desleal das multinacionais a operar ilegalmente neste setor de atividade".

Este ponto do voto de saudação mereceu os mesmos votos contra, a abstenção do PEV, deputados independentes, PSD, PAN e CDS-PP, e votos favoráveis de BE e PCP.

Sobre este tema, o CDS-PP defendeu que devem ser "criadas regras justas e adequadas", enquanto os deputados independentes alertaram que a "precariedade no setor é gravosa".

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