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Movimento contra Renda Apoiada repudia sistema em bairro lisboeta

O Movimento contra a Renda Apoiada repudiou a aplicação do sistema de rendas apoiadas no bairro das Amendoeiras, em Lisboa, na sequência de cartas do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para solicitar valores dos rendimentos familiares.

Movimento contra Renda Apoiada repudia sistema em bairro lisboeta
Notícias ao Minuto

13:00 - 15/04/13 por Lusa

País Polémica

Depois do bairro dos Lóis, também em Marvila, o movimento informou que desde finais de Março o IHRU está a solicitar os rendimentos dos habitantes nas Amendoeiras para alterar o sistema de arrendamento social para o de renda apoiada.

“Significando, em termos práticos, uma alteração repentina do sistema de arrendamento social existente para a renda apoiada, o que se constitui numa inconstitucionalidade e numa ilegalidade”, reafirmou o movimento em comunicado.

Os moradores têm até 10 de maio para apresentar os documentos, segundo o movimento, que “repudia a decisão do IHRU, uma vez que é do conhecimento geral que a renda apoiada é um sistema de arrendamento injusto, permitindo valores de renda muito elevados para os agregados familiares dos fogos de habitação social”.

Em Setembro, o presidente do IHRU tinha referido à agência Lusa que o regime de renda apoiada em habitação social é o “mais justo” e que vão acabar os casos de famílias a ganhar 2.000 euros e a pagar cinco e 10 euros de renda.

Vítor Reis explicou que regra é “pagar em função dos rendimentos”.

“A não actualização de rendas é injusta, perniciosa e uma pouca vergonha”, resumiu o responsável, afirmando a falta de actualizações durante “20 e 30 anos, em alguns casos”.

Vítor Reis reforçou que nenhum valor de renda irá ultrapassar os 15% de taxa de esforço de cada família.

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