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Munições e facas 'confiscadas' nas prisões põem guardas em alerta

A entrada de armas nas prisões portuguesas preocupa os guardas prisionais. Numa busca recente na cadeia de Custóias, Porto, foram descobertas várias navalhas, escreve o Diário de Notícias (DN). De lembrar, que no ano passado seis guardas foram mortos na prisão de Pinheiro da Cruz, com recurso a armas escondidas.

Munições e facas 'confiscadas' nas prisões põem guardas em alerta
Notícias ao Minuto

07:55 - 10/04/13 por Notícias Ao Minuto

País Crime

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional está muito preocupado com a contínua entrada de armas nas prisões, conta hoje o DN. Em 2012, na prisão de Pinheiro da Cruz foram mortos seis guardas com armas que estavam nas mãos dos presos. Algumas são contrabandeadas para dentro da cadeia, outras são artesanais, feitas com o que está mais à mão, como os ferros das camas.

A última descoberta de armas ocorreu na cadeia de Custóias, na cela de um recluso de 40 anos, a cumprir pena por posse de arma proibida, receptação e furto qualificado, onde foram encontradas várias navalhas, uma delas com 10 centímetros.

Nas buscas são também quase sempre encontrados outros objectos proibidos, como telemóveis, carregadores e até um computador, já para não falar de droga.

“A Direcção-geral mandou abrir um inquérito. Só espero que seja concluído. Acho pouco provável que estes objectos tenham sido introduzidos através das visitas, que são obrigadas a passar por detectores de metais. Terá entrado através de funcionários ou até de guardas”, afirmou o presidente do sindicato dos guardas prisionais, Jorge Alves, citado pelo DN.

O recluso de 40 anos deveria ter sido transferido, na opinião do sindicalista, o que não aconteceu. Além disso, segundo uma fonte prisional, este preso recebeu de um visitante um plasma com oito telemóveis lá dentro.

Para Jorge Alves, o perigo de haver armas à solta nas prisões só aumenta os riscos que já existem sem elas. “Há anos um recluso de Setúbal espetou um pedaço de vidro que guardou numa bota na cara de um guarda”, contou.

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