Depois de conhecidos os dados da operação de cooperação (Ministério da Saúde e Justiça com a PJ) ao combate à fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a edição de hoje do Jornal de Notícias (JN) revela que, nos últimos meses, o gabinete de Paulo Macedo enviou para a PJ, e para a IGAS, 65 relatórios de casos suspeitos de fraude na prescrição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico no valor de 43 milhões de euros, sendo que 57 deles são respeitantes a médicos e oito a farmácias.
De acordo com o JN, há outros 15 casos em análise pela Unidade de Exploração de Informação, que, no total, podem ascender a mais de 82,5 milhões de euros por fraude.
Numa cerimónia conjunta com o ministro da Saúde, Paulo Macedo, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e o director nacional da PJ, para fazer um ano de balanço desta operação de cooperação ao combate à fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi destacado que, durante esse período, foram abertos 43 inquéritos judiciais, detidas 34 pessoas, constituídos 252 arguidos, e os prejuízos estimados são na ordem dos 25 milhões.
De acordo com o jornal i, apenas cinco pessoas ligadas ao sector da saúde detidas em 2012 terão lesado o Estado em mais de 6,6 milhões de euros, estimando-se que, no total, os prejuízos causados por fraudes, como falsificação de receituário, poderão superar os 100 milhões de euros.