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"Há mais agressões a militares da GNR e menos elementos nos postos"

Presidente da Associação Socio-Profissional Independente da Guarda conversou com o Notícias ao Minuto acerca dos problemas que a GNR atualmente enfrenta.

"Há mais agressões a militares da GNR e menos elementos nos postos"
Notícias ao Minuto

07:55 - 21/05/16 por Patrícia Martins Carvalho

País Sindicatos

Um dia depois de um militar da GNR ter sido baleado quando tentava capturar um foragido da prisão, José Alho disse ao Notícias ao Minuto que a situação dos militares da GNR está a tornar-se insustentável.

“As agressões estão a generalizar-se e há cada vez menos militares nos postos”, começou por dizer o dirigente sindical, revelando ainda que quer fazer chegar o assunto à ministra da Administração Interna.

A reunião com a tutela já está pedida, revelou, estando agora a ASPIG/GNR à espera que a mesma seja marcada.

Em cima da mesa estará ainda a questão do estatuto da GNR, tema que, garante José Alho “não está esquecido”, mas não só. O presidente do sindicato quer também discutir a necessidade de um maior número de militares nas ruas.

“O que pedimos ao Governo, urgentemente, é que liberte de funções administrativas e burocráticas os militares que estão capazes para fazer patrulha”, afirmou, acrescentando que há militares que “têm idade e robustez física e estão em serviços administrativos, burocráticos, nas oficinas e nas secretarias”.

O que a ASPIG defende, frisou José Alho, é que o “Governo liberte” estes militares para as ruas para “protegerem a população”, pois “não se justifica que um militar com robustez física e com idade para estar na patrulha” esteja encerrado dentro de quatro paredes.

“Há mais de uma década que temos esta promessa. Está mais do que na altura de libertar estas pessoas para a atividade operacional para fazerem frente a uma criminalidade, no interior do país, que está cada vez mais violenta”, rematou.

Recorde-se que na sexta-feira, um militar da GNR, com cerca de 40 anos, foi atingido a tiro por um homem que ajudava um evadido da prisão a fugir na Covilhã. O guarda Marques não sofreu ferimentos, pois estava a usar o colete à prova de bala, tendo sido, ainda assim, transferido para o hospital por precaução.  

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