Barão da droga terá escapado à justiça, Observatório reage
O diretor do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa (OPJ), defendeu hoje um sistema de alerta para determinados tipos de crime de forma a impedir libertações por ultrapassagem do limite máximo do prazo de prisão preventiva.
© Getty Images
País OPJ
A edição de hoje do Diário de Noticias revela um caso de um 'barão' da droga colombiano e do seu braço direito que foram detidos em 2012 na Costa da Caparica, posteriormente condenados pela justiça portuguesa, mas que acabaram por ser libertados em abril passado por ter sido ultrapassado limite de prisão preventivo.
Em declarações à Lusa, o sociólogo Boaventura Sousa Santos, defendeu a criação de um plano que criasse sistemas de alerta para acompanhamento de determinados tipos de crime que têm impacto na opinião pública e que degradam a posição social e a opinião pública sobre os tribunais.
Boaventura Sousa Santos adiantou à Lusa que este tipo de casos "ocorrem todos os dias e não deviam de acontecer", mas como os intervenientes não são nomes conhecidos ou mediáticos "não afetam a opinião pública".
"Estas situações devem ser todas resolvidas e, não podendo ser, deveria dar-se uma atenção especial àquelas que quando ocorrem põe em causa o bom nome da justiça, esta é uma delas", sublinhou.
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