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Jovem que destruiu estátua de D. Sebastião será alvo de queixa

A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou hoje que vai apresentar uma queixa-crime contra o jovem que, segundo a polícia, tentou tirar uma fotografia junto à estátua do rei D. Sebastião, no Rossio (Lisboa), motivando a queda da peça.

Jovem que destruiu estátua de D. Sebastião será alvo de queixa
Notícias ao Minuto

13:43 - 04/05/16 por Lusa

País Rossio

"Vamos apresentar queixa por danos ao património do Estado", disse a fonte da IP à agência Lusa, sublinhando ter-se tratado de um "ato de puro vandalismo".

Segundo a mesma fonte, aquela estação é património do Estado e está concessionada à IP.

A Infraestruturas de Portugal está a "avaliar o valor da peça, que tem 125 anos", e, depois de se chegar a um número, "será formalizada a queixa-crime".

A fonte da IP referiu ainda à Lusa que a empresa tem a intenção de restaurar a peça, indo agora avaliar se isso é possível.

"Há uma réplica no Museu do Chiado, mas aquela é a original", afirmou, acrescentando que a estátua está a ornamentar a estação desde a sua inauguração, em 1890.

A mesma fonte assegurou que a estátua estava "perfeitamente segura e em bom estado de conservação", afastando um cenário de desgaste.

Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa avançou hoje à Lusa que um jovem de 24 anos tentou subir ao local onde se encontrava a estátua (à porta da estação de comboios do Rossio) para tirar fotografias e que esta acabou por ser projetada para o chão, ficando totalmente destruída.

De acordo com a mesma fonte, dois agentes visualizaram o incidente, que ocorreu cerca das 23:50 de terça-feira, tendo identificado de imediato o jovem, que não sofreu qualquer ferimento.

O caso foi alvo de notificação, sendo agora dado conhecimento ao Ministério Público, uma vez que a estátua se encontra num edifício classificado como património nacional.

A estátua do rei D. Sebastião encontrava-se à entrada da estação do Rossio enquadrada por dois arcos em forma de ferradura, símbolo do mitológico cavalo branco em que, reza a lenda, o rei desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, irá regressar a Portugal montado, numa manhã de nevoeiro.

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