Os inspectores da secção de burlas da PJ de Lisboa já estavam a investigar o jovem bancário, de 31 anos, desde finais de 2011, quando o banco onde trabalhava descobriu o esquema, despediu o funcionário e apresentou uma queixa-crime. Agora sabe-se que este gestor de conta de um casal é suspeito de ter transferido quase um milhão de euros para contas pessoais.
De acordo com a PJ, o desvio de mais de 900 mil euros foi feito de várias formas, entre elas, empréstimos bancários, aquisição de casas (uma delas em Aveiro e outra em Lisboa), compra de quadros valiosos, jóias, móveis de luxo. Conta o DN que o jovem bancário usufruía assim de um nível de vida que não poderia ter sendo apenas gestor bancário.
Além disso, segundo apurou o DN, o jovem bancário, que terá falsificado diversas ordens de transferência e pagamento ao longo de muitos meses, não se limitou a adquirir imóveis e objectos, tendo também investido em aplicações financeiras.
Depois de ter sido despedido por justa causa, o bancário manteve-se no País, mas saiu de Lisboa rumo à sua residência na zona de Aveiro. Apesar de não ter antecedentes criminais, o detido está agora fortemente indiciado pela prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos.