Sócrates vai ser pago? RTP responde 'nim'
O director de informação da RTP, Paulo Ferreira, não “confirma nem desmente” se a colaboração do antigo primeiro-ministro, José Sócrates, como comentador num programa semanal, vai ser paga. Em declarações à Rádio Renascença, o responsável da estação pública admite que a decisão de contratar Sócrates foi tomada a pensar nas “audiências”.
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País Notícias
No dia em que se soube que o antigo primeiro-ministro, José Sócrates, vai ‘regressar’ como comentador num programa semanal na RTP, o director de informação da televisão pública, Paulo Ferreira, esclarece, em declarações à Rádio Renascença, que a “decisão editorial” foi tomada pela “direcção de informação da RTP”.
“O trabalho foi nosso, mas quando chega a um momento de decisão final comunica-se superiormente que isso vai acontecer, até porque depois há contingências contratuais que podem ou não vincular a empresa e que, obviamente, têm de ser avaliadas”, explica Paulo Ferreira.
Face a este esclarecimento, o responsável da RTP foi questionado sobre se a colaboração de Sócrates vai ser paga. “O que posso dizer é que, obviamente, a direcção de informação sabe quais são os seus limites orçamentais e gere o seu orçamento dentro das regras e do momento actual de dificuldade da RTP”, salienta Paulo Ferreira, que perante a insistência na pergunta, diz apenas não poder “confirmar nem desmentir (…) esse tipo de detalhes”.
Sobre o motivo desta contratação, o director de informação da RTP explica que o objectivo era “renovar leques e painéis de comentadores” e, ao mesmo tempo, “chamar pessoas que tenham audiência, que sejam ouvidas e que as pessoas tenham, por várias razões, interesse em ouvir”.
Nesse sentido, acrescenta, “Nuno Morais Sarmento e José Sócrates enquadram-se claramente nesse tipo de perfil”.
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