Portugueses esfaqueados em Berlim falam em ajuste de contas
Cinco dos sete emigrantes portugueses que foram esfaqueados em Berlim (Alemanha) disseram à chegada a Portugal que o incidente pode estar relacionado com “um ajuste de contas entre empresas”, avança este sábado o Diário de Notícias (DN).
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País Emigrantes
Apesar de garantirem que não sabem de nada, cinco dos sete emigrantes portugueses agredidos e esfaqueados em Berlim revelaram à chegada a Portugal, após uma longa viagem de autocarro superior a 24 horas, que “há quem diga que foi um ajuste de contas entre empresas”, conta hoje o DN.
Estes portugueses faziam parte de um grupo de 18 que foram para a Alemanha em busca de melhores condições de vida e trabalho. Foram contratados para trabalhar na construção de um centro comercial no centro de Berlim, mas apenas 48 horas depois de terem chegado foram vítimas de agressão e, além disso, as condições de trabalho não eram assim tão “fabulosas” como lhes tinham prometido.
O T2 ou T3 era afinal “um quartinho com uma banca de cozinha para três, quatro homens” e foram “maltratados pelo encarregado português” durante as dez horas de trabalho que ainda realizaram, “parecia que estava a falar com bichos”, conta um dos emigrantes ao DN.
Quanto a um possível regresso depois do susto, à partida será difícil mas porque “a vida não pode parar”, se necessário for, pelo menos um destes portugueses, admite regressar.
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