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Chuva deixou o país debaixo de água. E não é hoje que dá treguas

Até amanhã, o país continua sob alerta.

Chuva deixou o país debaixo de água. E não é hoje que dá treguas
Notícias ao Minuto

08:57 - 14/02/16 por Andrea Pinto

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Uma pessoa desaparecida, várias estradas cortadas e muitas cidades debaixo de água. Foi este o panorama que marcou o dia de domingo, um pouco por todo o país, e que se prevê que se mantenha até amanhã.

Em Albergaria-a-Velha, os populares garantem que viram um homem a ser arrastado pelas águas do rio Vouga quando circulava de bicicleta na estrada da Cambeia, que liga a ponte de Cacia a Angeja. A identidade do homem ainda está por confirmar, sendo que hoje são retomadas as operações de busca pelo desaparecido.

A forte chuva levou ainda ao corte de várias auto-estradas. A A25 foi cortada ao final da tarde na zona de Angeja, assim como a estrada nacional 109 entre a mesma localidade e Cacia, bem como em Estarreja.

O aluimento de pavimento devido ao mau tempo obrigou ainda ao corte da autoestrada A41 em Alfena, concelho de Valongo. O abatimento do piso aconteceu no sublanço do nó de Alfena em direção à autoestrada A3 (Porto-Braga).

A subida das águas do Mondego levou ao corte de estradas, à inundação de edifícios e assustou as povoações.  O presidente da Câmara de Coimbra chegou a admitir a necessidade de, durante a noite, ser necessário abrir os diques fusíveis da bacia do Mondego, para conter a subida das águas do rio. Durante a manhã, porém,  houve uma estabilização dos mesmos.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou até às 20 horas de ontem um total de 580 situações. Os distritos mais fustigados são Coimbra (com 129 situações reportadas), Aveiro (102) e Porto (84).

Inundações (291), deslizamentos de terra (107), limpeza de vias (96), quedas de árvores (58), quedas de estruturas (24) e salvamentos (quatro) foram os casos registados.

O mau tempo obrigou também à interrupção da circulação de comboios na zona de Estarreja e Alfarelos, na linha do Norte.

Entretanto para hoje, nove das 23 barras do continente foram fechadas à navegação devido à agitação marítima e na zona norte apenas o porto de Leixões está aberto a toda a navegação, informa a Autoridade Marítima Nacional.

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