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Madeira terá centro para acolher pessoas com doenças degenerativas

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, anunciou hoje que o executivo regional vai criar, no concelho da Ribeira Brava, um centro de alojamento para pessoas com doenças degenerativas no arquipélago.

Madeira terá centro para acolher pessoas com doenças degenerativas
Notícias ao Minuto

13:28 - 28/01/16 por Lusa

País Governo

"Um dos problemas da Madeira são as doenças degenerativas e vamos criar um centro de alojamento, na Ribeira Brava (concelho a oeste da Madeira), com uma instituição de solidariedade social para idosos com doenças degenerativas, como Alzheimer", disse o governante insular, na Assembleia Legislativa da Madeira, no âmbito do debate mensal, subordinado ao tema "Intervenção Social junto da População Idosa, sem revelar mais pormenores.

O responsável disse que o executivo insular pretende reforçar e melhorar a rede existente na região composta por 28 de lares para idosos, apontando que 3.413 pessoas beneficiam apoio domiciliário.

"Temos uma boa rede e vamos reforçá-la e melhorá-la", declarou Miguel Albuquerque, destacando o "papel determinante" das Instituições Públicas de Solidariedade Social nesta área e mencionou que o internamento de um idoso numa estrutura pública tem um custo de 21 mil euros/ano e numa IPSS 18 mil.

Referindo que anualmente são atribuídos 21,7 milhões de euros do orçamento da Segurança Social para o apoio aos idosos na região, o líder madeirense indicou que o executivo madeirense "prevê receber um aumento de 10%" da verba que depende da aprovação do Orçamento de Estado.

Miguel Albuquerque também revelou que o executivo regional vai adaptar a escola do bairro social da Nogueira, na freguesia da Camacha, concelho de Santa Cruz a um centro de dia para idosos.

O governante perspetivou igualmente que "as listas de espera vão diminuir substancialmente na Madeira" nos próximos meses, fruto do investimento de 4,5 milhões de euros que foi feito nos serviços de ambulatório do hospital do Funchal.

Instado pelo deputado Mário Pereira (CDS/PP-M) a falar sobre o problema das altas problemáticas no arquipélago, o governante admitiu que esta "não é uma questão fácil", destacando ser necessário "tentar reduzir paulatinamente as camas hospitalares, com o apoio domiciliário" e aumentando os lugares nos lares.

Miguel Albuquerque apontou que está previsto aumentar em mais 20 lugares a estrutura existe em Câmara de Lobos e um acréscimo de 60 camas no lar de Santa Isabel (Funchal).

O líder regional defendeu que "a forma mais humanizante e adequada de apoiar o idoso é mantê-lo no seio familiar" e realçou que o Plano de Envelhecimento Ativo da Madeira será implementado em fevereiro.

Respondendo às críticas do deputado do Bloco de Esquerda (BE) Roberto Almada de que o presidente do Governo Regional estava a falar sobre "generalidades nesta área" e devia trazer novidades, como a atribuição de um complemento regional solidário aos idosos na Madeira, Miguel Albuquerque sublinhou que se a medida for colocada em sede da Assembleia da República, "os deputados do PSD/M serão os primeiros a aprovar".

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